Este estudo mostrou que:
- há rochas (basaltos) com minerais com ferro que registam o campo magnético terrestre na altura da sua formação;
- atualmente o pólo norte magnético coincide com o pólo norte geográfico - polaridade normal.
- há rochas com registo de campo magnético com polaridade diferente da atual - polaridade inversa - em que o pólo norte magnético fica próximo do pólo sul).
- a alteração de polaridade deve-se a alterações das correntes de material, dentro do núcleo.
Nos anos 60, F. Vine e D. Matthews, juntaram a hipótese de expansão dos fundos oceânicos de Harry Hess que admite que o fundo oceânico se move e expande a partir de um eixo central, com os resultados de trabalhos do paleomagnetismo e sugeriram que o crescimento do fundo oceânico se fazia através dos riftes, à custa do material magmático proveniente do interior da Terra.
Com efeito, o magma, ao solidificar, magnetiza-se em função do campo magnético existente na altura. Esta ejeção de magma é seguida por outras que se vão afastando para um e outro lado dos riftes, consolidando e magnetizando-se de acordo com o campo magnético existente na altura.
A ocorrência de uma alternância de rochas com polaridade normal e inversa, dispostas simetricamente em relação ao rifte, é a prova mais consistente da expansão dos fundos oceânicos.
As determinações de idade isotópica de rochas basálticas do fundo oceânico confirmam que as rochas são tanto mais antigas quanto mais afastadas se encontrem do rifte.
adaptado de casadasciencias.org
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