sábado, 30 de janeiro de 2021

Morfologia do fundo dos oceanos

Durante 2ª Guerra Mundial a tecnologia para a deteção de submarinos - o sonar - permitiu conhecer a morfologia do fundo dos oceanos.

O sonar utiliza ondas ultrassónicas que se refletem no fundo do mar e permitem registar a chegada da onda refletida. Registando o tempo que as ondas demoram a atingir o fundo do mar é possível calcular as profundidades oceânicas. 


Modo de funcionamento de um sonar de um navio de cartografia oceânica.

Além dos sonares, são também utilizados aparelhos como sismógrafos, magnetómetros e veículos submersíveis.

Tecnologias utilizadas para explorar o fundo dos oceanos.
(Cientic)
Com base na informação obtida a morfologia do fundo oceânico é a seguinte:


(imagem retirada de espacociencias.com)

Plataforma continental - prolongamento do continente para baixo do oceano. Não é muito profunda (150-500m) nem inclinada. Está coberta por areias e outros sedimentos.

Talude continental - prolonga-se desde a plataforma continental até ao fundo do oceano (pode ir até 1000m de profundidade). É muito inclinado e é onde termina o continente.

Planície abissal - corresponde à zona do fundo do oceano com aspeto mais plano. Está coberto por sedimentos muito finos ou então rocha nua.

Dorsal médio-oceânica - é uma gigantesca cordilheira de montanhas submarinas no centro das quais se encontra o vale de Rifte.

Rifte - é uma fissura através da qual há extrusão de magma a partir do interior da Terra.

Fossas oceânicas
- são grandes depressões estreitas e profundas, de paredes escarpadas, e com uma profundidade que geralmente varia entre os 3000 e os 5000 metros.

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